Xixi ganha nova utilidade como fonte de células-tronco

Copo meio cheio ou meio vazio?

OTIMISTA, PESSIMISTA E REALISTA

Do blog BananaPost

Tempos atrás teve gente que passou a beber xixi — eca! — porque entrou na onda de uns malucos que diziam que o mijo possuía certas propriedades terapêuticas quando consumido in natura.

Nada tão extraordinário assim, uma vez que em algumas culturas ele ainda é utilizado como um dos principais ingredientes de pratos bastante exóticos. Tem quem viaje só para experimentar.

Escatolologias à parte, a urina dos humanos e outros animais grandes mijadores, como bois e vacas, já foi empregada em pesquisas como forma de gerar água potável ou mesmo energia elétrica.

Mas agora, se depender de alguns neurologistas, este líquido amarelinho expelido pelo corpo humano pode ter um novo e surpreendente uso para a ciência: criar células cerebrais.

Apenas como curiosidade, é bom saber que os cientistas são chineses — só podia, sempre tão desassombrados em assuntos assim — do Instituto de Biomedicina e Saúde Guangzhou.

De acordo com um estudo publicado este mês na revista Nature Methods, os caras conseguiram pegar células epiteliais da urina para transformá-las, imagine, em células-tronco pluripotentes.

E o que significa isto? Simples: que tais células podem ser induzidas a se tornar qualquer tipo de tecido humano. Sim, isto é incrível!

Não bastasse a descoberta ser pra lá de inusitada, os pesquisadores ainda afirmam que todo o processo levou apenas 12 dias. Uma proeza!

Esta é a metade do tempo normalmente necessário para a criação de células-tronco a partir de biópsias de tecidos ou amostras de sangue.

Somente por este motivo, o novo processo significaria um enorme passo para a medicina regenerativa. Só que os chineses não pararam por aí.

Os neurologistas também garantem ter sido capazes de cultivar e criar neurônios estáveis em pleno funcionamento dentro de quatro semanas.

Para testá-los, ainda colocaram as novas células em cérebros de ratos. Por fim, os neurônios se comportaram da maneira que os cientistas esperavam e não ocasionaram tumores.

Com informações do TecMundo

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