Steve Jobs, da Apple, já fez de tudo para mudar-se para o Brasil
UM PAÍS, NO FUTURO…
Na segunda metade dos anos 80, o francês Jean Jacques Servan Schreiber ganhara fama mundial com seu livro “O Desafio Americano”.
Logo depois, lançou um segundo livro onde colocava o Brasil como um dos quatro países mais promissores do planeta.
Fez mais. O jovem Steve Jobs tinha acabado de sair da Apple e estava trabalhando no NeXT, seu novo sistema operacional. Schreiber convenceu-o a desenvolver no Brasil.
Recém-saido da IBM, trabalhando na SID, da Mathias Macline – grande amigo de Sarney – Antonio Carlos do Rego Gil foi incumbido de procurar Jobs.
Pegou o avião, desembarcou em sua cidade e foi até sua casa, encarapitada no alto de um morro. Tocou a campainha e foi pessoalmente recebido por Jobs, inteiramente vestido de preto.
Entraram em uma casa absolutamente vazia, sem um móvel sequer. Chegaram no escritório, que tinha apenas um tapete e duas almofadas.
Jobs estava entusiasmadíssimo com a possibilidade de vir para o Brasil. Insistiu com Gil para que, assim que chegasse ao Brasil, lhe desse um feedback.
À noite, Gil rumou para Nova York e hospedou-se no Hotel Pierre. Cerca de duas da manhã toca o telefone, informando que havia na recepção um certo Steve Jobs querendo falar com ele.
O americano não conseguira esconder sua impaciência. Custou para Gil convencê-lo de que ainda precisaria chegar ao Brasil para obter a resposta.
Chegando, imediatamente encaminhou os pleitos de Jobs ao governo.
Steve Jobs está até hoje esperando a resposta.
* No Luis Nassif
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