Rolls-Royce Jonckheere da ‘porta redonda’ pode ser relançado

Rolls-Royce Coupé Conceito

LUXO ART DECO

Do blog HotGaragem

Olha só a porta redonda deste automóvel! E a janela, com vidros em meia-lua, que abre e fecha sincronizada, não é demais?

Agora, o mais incrível — a idade da “criança”: quase 90 anos. Dá para imaginar um design tão arrojado, digno de um carro-conceito atual?

Dizer que este veículo único tem história é pouco. “Saga” é a palavra correta para definir toda a sua fascinante trajetória ao longo de quase um século de existência. Vale a pena contar.

Originalmente ele nasceu em 1924, na Inglaterra, como um Rolls Royce Phantom conversível, sob encomenda de uma norte-americana ricaça de Detroit. Por algum mistério, o carro nunca chegou aos EUA.

Posteriormente foi comprado pelo rajá de Nanpara, um potentado indiano regional sob o domínio britânico. É neste ponto que o veículo foi enviado para os irmãos Jonckheere, fabricantes de carrocerias na Bélgica.

Lá ele passou por uma completa reforma e ganhou um fantástico visual coupé Art Deco. O trabalho teria sido concluído em 1935.

Alguns relatos sugerem que ele foi concebido como um presente para o príncipe Edward, mas todos os registros da fábrica desapareceram durante a Segunda Guerra Mundial.

O carro foi equipado com motor seis cilindros de 7.66 litros, câmbio manual de quatro marchas e velocidade de 160 km/h — um foguete para a época!

A lataria, completamente artesanal, ganhou portas redondas, tetos solares gêmeos, bagageiro sob medida, barbatana estabilizadora na traseira etc etc etc.

O veículo mudou de mãos várias vezes nos anos 40 e 50, até que acabou com o norte-americano Max Opie, que fez uma extravagante customização com seis quilos de ouro em pó e laca na pintura.

De repente esse espetáculo itinerante desapareceu até ressurgir em 1991, ao ser arrematado por um japonês por 1,5 milhão de dólares.

Em 2004 foi comprado pelo Museu Petersen, em Palm Beach, Califórnia, para reencarnar após nova restauração com o preto brilhante na carroceria e interior em couro vermelho originais.

Atualmente participa de eventos de carros clássicos e fora de série apenas como hors concours, sendo excluído das premiações mais importantes porque toda a documentação original foi perdida.

Agora, o mais importante: a empresa dos irmãos Jonckheere, os fabricantes da carroceria original, ainda existe e se encontra em plena atividade, só que especializada na montagem de ônibus.

Para resgatar sua própria história, os belgas encomendaram ao designer turco Ugur Sahin uma interpretação contemporânea do carro concebido por seus ancestrais fundadores.

Isto significa que o Rolls-Royce da “porta redonda” pode viver novamente. Pelo conceito, vê-se que foi mantido o DNA original, sendo apenas injetados alguns elementos modernos de design retrô em coerência com o passado.

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Via Gizmag

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