Novilíngua – o poder da elite global controla nossas mentes

George Orwell - 1984

UM MUNDO DE MENTIRAS

O Chefe de Redação

Hoje, a cobertura de mídia distorce de forma organizada a informação, patrocina confusão e mentiras, quando comentaristas e ‘especialistas’ pagos pelo poder do dinheiro inventam suas ‘histórias oficiais’ em qualquer grande processo político, econômico ou financeiro. No entanto, quando olhamos de perto estas ‘histórias oficiais’, nos deparamos com informações imprecisas, enganosas, muitas vezes pouco críveis, se não completamente estúpidas.

O GUIA DE GEORGE ORWELL PARA AS NOTÍCIAS

por Adrian Salbuchi *

A grande mídia ocidental falsifica a notícia recorrendo a eufemismos, meias-verdades e mentiras no melhor (ou pior) estilo do romance 1984 de George Orwell.

Nós todos vivemos no mundo irreal da “Novilíngua” usado pelo Poder da Elite Global para controlar nossas mentes.

O ser humano fica confuso quando as coisas que acontecem em torno dele e para ele, ou que são feitas em seu nome, não podem ser adequadamente compreendidas, entendidas ou fazer sentido.

Normalmente, essa confusão leva à inação.

Se você está perdido na noite, no meio de uma floresta, mas você ainda pode ver as estrelas, com ao menos um pouco de conhecimento astronômico rapidamente pode saber onde fica o Norte. Mas, se está nublado ou você é ignorante das constelações no céu estrelado, sobrará apenas a possibilidade de acender um fogo, se possível, e não fazer nada até o amanhecer… Você está perdido!

Hoje, a cobertura de mídia distorce de forma organizada a informação, patrocina confusão e mentiras, quando os profissionais pagos pelo poder do dinheiro inventam suas “histórias oficiais” em qualquer grande processo político, econômico ou financeiro.

No entanto, quando olhamos de perto estas “histórias oficiais”, nos deparamos com informações imprecisas, enganosas, muitas vezes pouco críveis, se não completamente estúpidas.

Alguns exemplos:

. a inexistência de armas de destruição de massas no Iraque, que levou à invasão e destruição desse país;

. as falcatruas financeiras globais com o dinheiro do contribuinte;

. a irracional diplomacia americana no alinhamento militar, financeiro e ideológico com os objetivos de Israel;

. o “matamos-Osama-Bin-Laden-e-despejamos-seu-corpo-no-mar”;

. o roteiro de quinta categoria em torno do 11/09 em Nova York e Washington, e em 07/07 em Londres;

. o ataque à embaixada de Israel em Buenos Aires em 1992/1994;

. e, claro, a história oficial mais favorita de todos os tempos: quem atirou em JFK?

Estes seriam apenas alguns dos casos paradigmáticos que serviriam para encorajar milhões de pessoas a acordarem e pensar com suas próprias mentes, não com a “ajuda” da mídia! Mas, infelizmente, a grande maioria dos casos permanece na obscuridade.

As mentiras da “Novilíngua” são como nós, difíceis de desatar, são como todos os “nós górdios”, você precisa cortar com uma tesoura, e isso exige uma ferramenta, uma ação precisa, e mais uma boa dose de coragem intelectual.

Para dar um exemplo do que dizemos, vamos dar uma rápida olhada em como a operação “Novilíngua” funciona.

Isso requer um planejamento, tempo e uma logística adequada. São necessários porta-vozes “credíveis” em setores públicos e privados. Exige escolher as palavras e imagens certas, no momento certo e nas circunstâncias certas.

Então, digamos que o Poder da Elite Global – trabalhando com os governos dos EUA, Reino Unido e da União Europeia, onde estão profundamente enraizadas, e de “joint-ventures” com uma ampla gama de meios de comunicação, empresas de defesa, empresas petrolíferas, de segurança, de construção e lobbies poderosos, decide que é necessário invadir e destruir um país específico… A Líbia, por exemplo.

Como assegurar que a ampla “comunidade internacional” irá acreditar em suas versões (exceto uma pequena minoria que teima em crescer e infernizar a vida deles)?

O guia dos sete passos da destruição de um país com a ajuda da grande mídia:

1. Primeiro, eles começam escolhendo como alvo um país que esteja maduro para a “mudança de regime”. Marcam este lugar como um “Estado desonesto”, então…

2. Eles armam, treinam, financiam grupos terroristas locais através da CIA, MI6, Mossad, Al-Qaeda (operada pela CIA), cartéis de drogas (operados muitas vezes pela CIA) e chamam estes grupos de “combatentes da liberdade”, então…

3. Como muitas das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas podem ser criticadas por levar à destruição e morte de milhões de civis, eles chamam as operações de “sanções da ONU para proteger civis”, então…

4. Eles espalham flagrantes mentiras através de suas redações e jornalistas bem pagos, e as chamam de “preocupações da comunidade internacional expressadas por porta-vozes de prestígio e especialistas…” então…

5. Eles bombardeiam, invadem e começam a controlar o país-alvo e passam a chamar isso de “libertação”, então…

6. Como o país alvo cai totalmente sob seu controle, eles impõem “o tipo de democracia que gostaríamos de ver” (como Hillary Clinton disse, antes de visitar o Egito e a Tunísia em 10 de março de 2011), até que finalmente…

7. Eles roubam o apetitoso petróleo, minerais e reservas agrícolas para entregá-los às corporações do Poder da Elite Global, impondo uma dívida bancária desnecessária e chamando isso de ” investimento estrangeiro de reconstrução.”

Sua estratégia pode ser resumida em duas palavras: Força e Hipocrisia, que eles usaram muitas vezes para destruir países inteiros, sempre em nome da “liberdade”, “democracia”, “paz” e “direitos humanos”.

Seus objetivos e metas sempre foram conquistados com força e violência.

O roteiro é antigo e bem conhecido.

“O que você disse? Que não quer ser ‘libertado’ e ‘democratizado?”

“Então, lembre-se de Hiroshima, Nagasaki, Hanói, Berlim, Dresden, Bagdá e Basra! Lembre-se de Tóquio, Gaza, Líbano, Cabul, Paquistão, Trípoli, Belgrado, Egito, El Salvador e Granada! E não se esqueça do Panamá, Argentina, Chile, Cuba, República Dominicana, Somália, África!”

Onde sempre pessoas foram transformadas em pedacinhos com bombas… Mas sempre, é claro, em nome da “liberdade”, “democracia”, “paz” e “direitos humanos”.

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Adrian Salbuchi é analista político, escritor, palestrante e comentarista de rádio e TV na Argentina. (Visto aqui, com ilustração de RivoClavis)

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O Chefe de Redação


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