Nova era matriarcal chega com inversão de papéis entre gêneros

ELAS QUEREM MATAR MAIS UM LEÃO POR DIA

Mulher levantando caminhão

Dentro de dez anos, não passa disso, já haverá mais mulheres do que homens desenvolvendo atividades profissionais de comando como executivas nas áreas de gestão de empresas e negócios.

A necessidade de chamar para si a responsabilidade e de lutar pelo futuro dos filhos, obrigam as mulheres a se tornar não só provedoras, mas também líderes. A era do matriarcado está chegando.

A elite financeira da Inglaterra já é composta em 47% por mulheres que aceitaram o desafio de matar um leão por dia, na perigosa selva econômica conturbada pela feroz crise neoliberal.

Várias empresas de renome como, por exemplo, Data Monitor, Deloitte e Barclays Wealth Management, fizeram os seguintes prognósticos: até 2024, as mulheres ultrapassam rapidamente os homens na instrução, na ascensão da carreira e na organização dos próprios negócios.

Se as coisas continuarem assim, dentro em breve haverá menos homens que tomam decisões em comparação com as mulheres. Uma minoria masculina, quem diria…

Um pouco de estatística para reforçar esta tese: há muito tempo o número de moças estudantes nas universidades já ultrapassou o número de rapazes estudantes.

Desde o início do atual século – 14 anos, portanto – as mulheres ocuparam seis dos oito milhões de novos postos de trabalho que foram criados na União Europeia.

Mais: durante a última crise, a onda de demissões atingiu fundamentalmente os homens. Nos EUA, por exemplo, em cada quatro postos de trabalhos suprimidos, três eram ocupados por homens.

MOVIMENTO FEMINISTA

É verdade que essa carnificina laboral se explica, em parte, não tanto pelas qualidades pessoais das mulheres, quanto pelos êxitos do movimento feminista em geral.

Estudiosos das áreas de psicologia, sociologia e relações sociais acreditam que os índices de uma presença percentual maior de mulheres em diferentes cargos nas empresas norte-americanas têm uma prosaica explicação:

Nos EUA, o movimento feminista conquistou justos direitos e importantes liberdades para as mulheres. Daí que muitas companhias simplesmente evitam despedir mulheres com receio de serem levadas a tribunal.

Liderança Feminina

Por mais estranho que isso, para nós aqui no Brasil, possa parecer, lá fora seria menos complicado despedir um homem do que uma mulher, sob a alegação de que ela poderia entrar na justiça com a acusação de discriminação sexual.

Quanto ao aumento em geral das mulheres no mundo dos negócios, essa tendência existe, de fato: as mulheres começam cada vez mais ativamente a entrar nas esferas econômicas e a atingir cargos muito altos, ultrapassando os homens que encontram pelo caminho.

Se, de maneira geral, o movimento feminista desempenharia papel considerável no avanço das mulheres, no mundo dos negócios muito se explica pelas qualidades pessoais, capacidade de aprender e, ainda, pela famosa intuição feminina.

MUDANÇAS DE COMPORTAMENTO

Simultaneamente, psicólogos também relacionam essa nova tendência matriarcal pela renúncia ou falta de preparo de uma parcela da população masculina para assumir responsabilidades.

Isto aconteceria porque, na atual sociedade, os rapazes das novas gerações seriam mais infantis, com a maturidade chegando bem mais tarde do que antigamente. Já as meninas, nem tanto.

Se os homens ainda detêm, por enquanto, posições rentáveis, as mulheres conquistam cada vez mais ativamente um lugar para si. Tentam ser independentes, autônomas e querem conquistar tudo sozinhas.

Como nada disto é invenção, mas um fato comprovado das aceleradas mudanças no quadro social do mundo, vem a inevitável pergunta: e aí, como será a família no futuro?

Há muito tempo já não é novidade, nos EUA  e na Europa – e inclusive aqui –, ver um homem cuidando da casa e tomando conta dos filhos, enquanto a mulher trabalha. Não é de estranhar, então, que a mulher, quando deixa de mudar as fraldas, se vira para o autodesenvolvimento e a realização de êxitos.

É sintomático que há apenas sete anos, nos cursos de investimentos e de planejamento de negócios, as turmas fossem formadas preponderantemente por homens; hoje, observa-se um número cada vez maior de mulheres que dominam tais conhecimentos, antes especificamente “masculinos”.

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