Mistério do comportamento confuso dos adolescentes é desvendado

O que se passa na cabeça de uma adolescente

O QUE SE PASSA NA CABEÇA DOS JOVENS

Do blog BananaPost

Pais do mundo inteiro sabem como é complicado criar um filho adolescente.

No entanto, cientistas garantem que os “aborrecentes” podem não ter culpa. Um novo estudo mostra que o medo é constante no cérebro ainda em desenvolvimento.

Isso explicaria porque existem picos de ansiedade e depressão tão comuns durante a adolescência.

O estudo foi realizado pelo Weill Cornell Medical College, mostrando que as reações dos adolescentes em situações ameaçadoras permanecem elevadas mesmo quando o perigo não está mais presente.

Segundo os pesquisadores, uma vez que o cérebro de um adolescente é desencadeado por algum tipo de perturbação, a capacidade de suprimir uma resposta emocional à ameaça é reduzida.

Aí pode estar a resposta para o motivo que muitos adolescentes permaneçam constantemente estressados e ansiosos.

O estudo é o primeiro a examinar o fenômeno até o nível sináptico no cérebro de ratos. As redes neuronais destes mamíferos são extremamente parecidas com as nossas.

As descobertas são importantes porque podem explicar por que os epidemiologistas descobriram que transtornos de ansiedade parecem ter picos na adolescência ou até mesmo antes dela.

Cérebro na cabeça do pênis

A pesquisa sugere que, durante a adolescência, o córtex pré-frontal muda sua plasticidade.

Se os adolescentes têm mais dificuldade de aprender algo que já não representa perigo, as técnicas de dessensibilização não podem atuar sobre eles.

O experimento na fase humana contou com voluntários – crianças, adolescentes e adultos – usando fones de ouvido enquanto seus níveis de suor foram medidos.

Eles tiveram que olhar para uma tela de computador com uma sequência de imagens quadradas em tons de azul ou amarelo.

Dependendo da cor, um som desagradável era tocado. Se os participantes adquirissem medo do barulho, isso ficava claro nas amostras de suor.

Nos experimentos realizados com sons agradáveis, os adolescentes não diminuíram a resposta ao medo e mantiveram o nível de estresse.

O estudo mostrou que os adultos aprenderam rapidamente que nem toda cor ou imagem estava relacionada com um som nocivo e esse entendimento rapidamente diminuiu a resposta de medo.

A meta agora é encontrar uma maneira de ajudar os adolescentes a se tornarem mais resistentes ao medo vivenciado durante a adolescência, evitando que alguns fatores os empurrem para uma vida de ansiedade e depressão.

Em Jornal Ciência

PS: Que ninguém se ofenda com a brincadeira dos cartuns. Eu acho que nem saí ainda desta fase…

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