ISON C/2012 S1: o ‘maior cometa’ já visto não era tão grande assim
BONITO, MAS LONGE DE SER UMA BRASTEMP
Anunciado com estardalhaço no ano passado, o supercometa ISON – ou C/2012 S1 – prometia causar um belo espetáculo nos céus agora em novembro, se transformando no maior cometa já visto da Terra.
Mas, como sempre acontece com expectativas exageradas, somente astrônomos dotados de potentes telescópios conseguiram ver o mensageiro sideral, como o astrônomo amador britânico Damian Peach.
Essa foi a imagem que ele obteve do Ison na última sexta-feira, 15 de novembro, depois que o cometa passou por um súbito aumento de atividade e de brilho, liberando diversos focos ativos na cauda azul.
SOBREVIVÊNCIA AMEAÇADA
Depois disso, o corpo celeste passou a ser visível a olho nu (no momento, magnitude +5,3), mas no limite da capacidade humana. Significa que o céu precisa estar bem limpo e você precisa de binóculos.
Os próximos dois ou três dias podem ser a última chance de vê-lo com seus próprios olhos. Depois disso, o objeto estará muito próximo do Sol – pouco mais de 1 milhão de km – para ser observado daqui.
Sua aproximação máxima com a estrela, chamada de periélio, será no dia 28 de novembro, e ninguém sabe se ele sobreviverá ao intenso calor e aos poderosos efeitos gravitacionais do nosso astro rei.
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