Globalizado, Michel Teló conquista Europa com ‘If I Catch You’

Charge - Ai, se Eu Te Pego

AI, SE EU TE PEGO!

Do blog BananaPost

Só para se ter uma ideia do que foi a overdose de Michel Teló no Carnaval: na quarta-feira (15), o astro do momento baixou em Salvador para fazer propaganda de uma marca de pastas de dente. No dia seguinte (16) subiu em vários trios elétricos baianos para cantar Ai, Se Eu te Pego 17 vezes em português e mais três a versão em inglês, If I Catch You.

A partir daí a intensa maratona de apresentações foi a seguinte: sexta-feira (17), Paranaíba – MS; sábado (18), Abaeté – MG; domingo (19), Vinhedo – SP e camarote na Marquês de Sapucaí, no Rio; segunda-feira (20), Divinópolis – MG; terça-feira (21), Guararema – SP; e bota fora na Quarta-Feira de Cinzas (22), em Porto Seguro – BA.

Ufa! Acabou? Não! No dia 23 Michel Teló segue triunfante para a Europa. Por enquanto, está confirmado que sua turnê passará por inúmeros países, entre eles Portugal, Espanha, Itália, Inglaterra e Alemanha. A canseira, agora globalizada, apenas troca de continente…

Nããããão perrrrrca: mais novidades no blog do Michel Teló

Um comentário em “Globalizado, Michel Teló conquista Europa com ‘If I Catch You’

  • 21 de fevereiro de 2012 em 21:22
    Permalink

    Hehehehe… Me lembrei da polêmica que o Bruno Medina, integrante da banda Los Hermanos, criou ao postar uma “Carta aberta a Michel Teló” em seu blog. Na época se tornou um dos assuntos mais comentados do Twitter, no mundo:

    Prezado Michel,

    Antes de mais nada, feliz 2012! Espero que sua noite de réveillon tenha sido memorável; a minha com certeza foi, visto que, na festa em que estive, a chegada do novo ano foi relegada a segundo plano devido a batalha campal que se deu entre o grupo que queria ouvir “Ai, se eu te pego” em looping até o amanhecer e o outro, que não desejava escutar a música sequer uma vez. Ao invés de comer uvas ou pular 7 ondinhas, os presentes preferiram se dedicar a calorosas discussões sobre temas como direito de expressão, identidade cultural brasileira e tolerância, com direito a argumentos do quilate de “é proibido proibir” e “não quer ouvir, tape os ouvidos”.

    Como se não bastasse, minha mulher – que por razões injustificáveis ainda não conhecia o hit do verão – deixou o local entoando os versos criados por Axé Moi (também conhecida pela Dança do Quadrado), só que errado (ai, delícia, se te pego/ai, delícia, se te pego), o que apenas contribuiu para que a referida música se apoderasse do meu cérebro tal qual o exército americano fez com o território afegão em sua cruzada anti-terrorismo. Apesar da gravidade dos fatos descritos, saiba que não guardo rancor de você. Afinal, eu mais do que ninguém sei o que é estar a frente de uma canção que fugiu do controle. Na época em que Anna Júlia foi lançada, ao menos, não havia Youtube, o que certamente poupou nossos detratores da infindável proliferação de clipes da música, protagonizados por bêbados gregos dançando em Ibiza ou por italianos solitários cantando o refrão pegajoso em frente a webcam.

    Ao assistir ao vídeo que registra soldados israelenses pulando feito bobos da corte ao som de “Ai, se eu te pego” no meio do deserto, tive a impressão de que o sentimento que a cena deve despertar em você seja algo semelhante a quando conheço uma menina de 12 ou 13 anos que se chama Anna Júlia. É estranho, e ao mesmo tempo fascinante, quando uma música nossa passa a fazer parte assim da vida das pessoas, né? Agora imagine o que não está por vir no trilho dessa versão que você acabou de gravar em inglês? A internacionalização do nosso hit, não sei se você lembra, além de regravações em espanhol, italiano e inglês, rendeu nada menos do que uma participação de George Harrison, fato que até hoje nos enche de orgulho.

    Bom, independente do que acontecer daqui pra frente – e não sei se isso serve bem de consolo – acredite que provavelmente daqui a dez anos você ainda será amado ou odiado por causa de “Ai, se eu te pego”, portanto faço votos sinceros de que consiga construir um legado musical consistente o bastante para evitar que todo seu trabalho seja tomado por uma só música.

    Antes de correr o risco de me estender demais, gostaria de desejar que sua turnê internacional, que se inicia em breve, seja a primeira de muitas. Aliás, não seria mau se você resolvesse passar logo todo o ano de 2012 viajando pelo mundo. Nada pessoal, é só uma precaução com o meu cérebro. Para terminar, um único pedido: da próxima vez que gravar uma música, em prol da sanidade mental de milhões de pessoas, por favor, considere não criar dancinhas.

    um abraço,

    Bruno Medina

    http://g1.globo.com/platb/instanteposterior/2012/01/04/carta-aberta-a-michel-telo/

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