Extraterrestres evoluídos não pousam na Terra… só chupa-cabras

Aliens vendo TV

QUEM GANHA O QUÊ COM O ATRASO DOS HUMANOS?

Se coloque na posição de um hipotético e amistoso ET, numa longa missão de paz através do Universo, buscando estabelecer relações cordiais e de cooperação com civilizações evoluídas.

Imagine que, ao se dirigir para a Terra, o simpático extraterrestre sintonizasse a sua tevê de bordo em algum canal aberto com noticiário político-policial ou no Jornal Nacional da Rede Globo.

Sinceramente, você acha que ao assistir ao conteúdo desse tipo de programação televisiva o tal ser iluminado prosseguiria com a sua manobra de aproximação e pouso do disco voador?

O mais provável é que decidisse não perder seu precioso tempo com uma raça tão atrasada, mudando o curso do OVNI para nos deixar à mercê dos chupa-cabras que por aqui baixassem.

Por isso, e antes que seja tarde para que haja possibilidade de conserto, é necessário fazer uma reflexão autocrítica a respeito dos propósitos daquilo que é veiculado pela velha mídia.

Por exemplo, nosso modelo comunicacional desenvolveu alguns dogmas que são imutáveis: má notícia “vende”, boa notícia é censurada e fofocas de celebridades são questões importantes.

É triste mas é verdade: uma má notícia realmente dá mais audiência. Mas por quê?

Será que estamos realmente tão pessimistas? Será que saboreamos o sofrimento dos outros? Estamos secretamente felizes de que algo terrível aconteceu com alguém, que não seja nós?

Assistindo a TV ou lendo os jornais como um alienígena em visita à Terra, você só poderá achar isso.

Geralmente, a cobertura de notícias é sensacionalista e deprimente, com tanto tempo e tantas páginas dedicadas a homicídios, estupros e pedofilia, mas nenhuma (ou muito poucas) para milhões de boas ações e movimentos incrivelmente inspiradores que ocorrem a cada minuto de cada dia em todo o planeta.

As razões para consumirmos más notícias, segundo os estudiosos do tema, é perfeitamente lógica.

Em tempos de paz e harmonia, as pessoas simplesmente não sentem a necessidade de educar-se, tanto quanto o fazem em épocas de crise. Essa é até uma boa notícia para quem começava a se desesperar com a ideia de que os seres humanos são apáticos, odiosos e mudos.

Poderia-se argumentar que esse fato preocupante e simples é um grande incentivo para a indústria da comunicação social para fazer algo que vale a pena.

Ela poderia começar a oferecer um ângulo positivo e de esperança para uma mudança.

Poderia usar períodos obscuros de maior interesse público para transmitir uma mensagem de paz e de justiça.

Poderia refletir o desejo da humanidade por soluções e nossas preocupações urgentes com o meio ambiente.

Poderia atuar como a voz de uma população mundial que sofreu bastante com violência e mentiras, para fazer campanhas voltadas à transparência, à igualdade, à liberdade, à verdade e à verdadeira democracia.

Poderia até mesmo defender as boas ações políticas em benefício do povo, ao invés de desqualificar sistematicamente todo o sistema de representação democrática.

Poderia… mas daria audiência, venderia jornais? É bastante possível que sim.

Mas, para o futuro próximo, o mais provável é que essa imprensa corporativa, monopolista e neoliberal só continue a desviar a nossa atenção daquilo que tem relevência.

E assim continuará a nos saturar com imagens das bundas e peitos de subcelebridades, com rumores sobre as preferências sexuais de algum artista ou com artigos sobre quem tal jogador de futebol anda pegando nas baladas.

Enfim, mesmo não passando de supostos anjos caídos aqui neste inferno terrestre, poderíamos começar a adquirir algum tipo de consciência, por menor que fosse, lendo os 10 fatos perturbadores sobre a grande mídia, a fim de dar início a um processo de mudança coletiva.

A partir daí, e com um pouco de sorte, quem sabe, algum de nós também poderia receber o honroso convite para embarcar numa nave brilhante e levar alguma coisa que preste a outras humanidades em estágio pré-evolutivo…

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