Cordelista que zoou Caetano Veloso e Pedro Bial ataca de Vampiro


Cordelista que zoou com Pedro Bial e Caetano Veloso

FALA DE NOVO A VOZ DO CORDEL

O Chefe de Redação

Antonio Barreto é o cordelista cabra-da-peste que, como se diz em Minas, meteu o fumo sem dó nem piedade na vaidade do prolixo poeta da MPB, Caetano Veloso, por ofensas ao ex-presidente Lula.

Com o mesmo desassombro, o artista popular baiano conseguiu com seus versos arretados deixar, segundo se soube depois, muito pê da vida o dublê de apresentador Pedro Bial, do BBB da Globo.

Ganhou repentina fama e projeção através de intermináveis correntes de emails e pela reprodução de seus versos hilários em centenas, talvez milhares, de blogs, sites e grandes portais da Internet.

Nada disso, porém, subiu à cabeça do homem simples, natural da pequenina Santa Bárbara, no sertão da Bahia, que continuou em sua rotina mesmo após a dupla demolição dos ícones da direita midiática.

Cada vez mais A Voz do Cordel dedicou-se àquilo que gosta mesmo de fazer: dar aulas de literatura de cordel em escolas para crianças e adolescentes. Nas horas vagas, o também violeiro e cantador, se apresenta na noite de Salvador.

Esta rotina será um pouco alterada no próximo domingo, 7 de agosto, com o lançamento de seu mais novo folheto de cordel, O Vampiro Apaixonado, direcionado para o público infanto-juvenil.

Barreto receberá amigos e aficcionados pelo gênero literário a partir das 10 horas da manhã, na biblioteca Monteiro Lobato, Largo de Nazaré, na capital baiana. Com um abraço à espera de todos.

* * *

O Chefe de Redação


2 comentários em “Cordelista que zoou Caetano Veloso e Pedro Bial ataca de Vampiro

  • 27 de março de 2012 em 11:16
    Permalink

    BIG BROTHER BRASIL UM PROGRAMA IMBECIL.

    Autor: Antonio Barreto, Cordelista natural de Santa Bárbara-BA, residente em Salvador.

    Curtir o Pedro Bial
    E sentir tanta alegria
    É sinal de que você
    O mau-gosto aprecia
    Dá valor ao que é banal
    É preguiçoso mental
    E adora baixaria.

    Há muito tempo não vejo
    Um programa tão ‘fuleiro’
    Produzido pela Globo
    Visando Ibope e dinheiro
    Que além de alienar
    Vai por certo atrofiar
    A mente do brasileiro.

    Me refiro ao brasileiro
    Que está em formação
    E precisa evoluir
    Através da Educação
    Mas se torna um refém
    Iletrado, ‘zé-ninguém’
    Um escravo da ilusão.

    Em frente à televisão
    Longe da realidade
    Onde a bobagem fervilha
    Não sabendo essa gente
    Desprovida e inocente
    Desta enorme ‘armadilha’.

    Cuidado, Pedro Bial
    Chega de esculhambação
    Respeite o trabalhador
    Dessa sofrida Nação
    Deixe de chamar de heróis
    Essas girls e esses boys
    Que têm cara de bundão.

    O seu pai e a sua mãe,
    Querido Pedro Bial,
    São verdadeiros heróis
    E merecem nosso aval
    Pois tiveram que lutar
    Pra manter e te educar
    Com esforço especial.

    Muitos já se sentem mal
    Com seu discurso vazio.
    Pessoas inteligentes
    Se enchem de calafrio
    Porque quando você fala
    A sua palavra é bala
    A ferir o nosso brio.

    Um país como Brasil
    Carente de educação
    Precisa de gente grande
    Para dar boa lição
    Mas você na rede Globo
    Faz esse papel de bobo
    Enganando a Nação.

    Respeite, Pedro Bienal
    Nosso povo brasileiro
    Que acorda de madrugada
    E trabalha o dia inteiro
    Da muito duro, anda rouco
    Paga impostos, ganha pouco:
    Povo HERÓI, povo guerreiro.

    Enquanto a sociedade
    Neste momento atual
    Se preocupa com a crise
    Econômica e social

    Você precisa entender
    Que queremos aprender
    Algo sério – não banal.

    Esse programa da Globo
    Vem nos mostrar sem engano
    Que tudo que ali ocorre
    Parece um zoológico humano
    Onde impera a esperteza
    A malandragem, a baixeza:
    Um cenário sub-humano.

    A moral e a inteligência
    Não são mais valorizadas.
    Os “heróis” protagonizam
    Um mundo de palhaçadas
    Sem critério e sem ética
    Em que vaidade e estética
    São muito mais que louvadas.

    Não se vê força poética
    Nem projeto educativo.
    Um mar de vulgaridade
    Já tornou-se imperativo.
    O que se vê realmente
    É um programa deprimente
    Sem nenhum objetivo.

    Talvez haja objetivo
    “professor”, Pedro Bial
    O que vocês tão querendo
    É injetar o banal
    Deseducando o Brasil
    Nesse Big Brother vil
    De lavagem cerebral.

    Isso é um desserviço
    Mal exemplo à juventude
    Que precisa de esperança
    Educação e atitude
    Porém a mediocridade
    Unida à banalidade
    Faz com que ninguém estude.

    É grande o constrangimento
    De pessoas confinadas
    Num espaço luxuoso
    Curtindo todas baladas:
    Corpos “belos” na piscina
    A gastar adrenalina:
    Nesse mar de palhaçadas.

    Se a intenção da Globo
    É de nos “emburrecer”
    Deixando o povo demente
    Refém do seu poder:
    Pois saiba que a exceção
    (Amantes da educação)
    Vai contestar a valer.

    A você, Pedro Bial
    Um mercador da ilusão
    Junto a poderosa Globo
    Que conduz nossa Nação
    Eu lhe peço esse favor:
    Reflita no seu labor
    E escute seu coração.

    E vocês caros irmãos
    Que estão nessa cegueira
    Não façam mais ligações
    Apoiando essa besteira.
    Não deem sua grana à Globo
    Isso é papel de bobo:
    Fujam dessa baboseira.

    E quando chegar ao fim
    Desse Big Brother vil
    Que em nada contribui
    Para o povo varonil
    Ninguém vai sentir saudade:
    Quem lucra é a sociedade
    Do nosso querido Brasil.

    E saiba, caro leitor
    Que nós somos os culpados

    Porque sai do nosso bolso
    Esses milhões desejados
    Que são ligações diárias
    Bastante desnecessárias
    Pra esses desocupados.

    A loja do BBB
    Vendendo só porcaria
    Enganando muita gente
    Que logo se contagia
    Com tanta futilidade
    Um mar de vulgaridade
    Que nunca terá valia.

    Chega de vulgaridade
    E apelo sexual.
    Não somos só futebol,
    baixaria e carnaval.
    Queremos Educação
    E também evolução
    No mundo espiritual.

    Cadê a cidadania
    Dos nossos educadores
    Dos alunos, dos políticos
    Poetas, trabalhadores?
    Seremos sempre enganados
    e vamos ficar calados
    diante de enganadores?

    Barreto termina assim
    Alertando ao Bial:
    Reveja logo esse equívoco
    Reaja à força do mal.
    Eleve o seu coração
    Tomando uma decisão
    Ou então: siga, animal.

    FIM

    Resposta
  • 5 de agosto de 2011 em 22:15
    Permalink

    Pô, cara. Podia ao menos ter dado uma palhinha. Duas ou três estrofes.

    Resposta

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *