Cachorro também é (quase) gente, comprova pesquisa científica

Cachorro também é gente

CACHORRO GENTE BOA

Do blog BananaPost

O ministro do Trabalho no governo Collor, Rogério Magri, foi trucidado pela imprensa quando disse que os cachorros também eram “seres humanos”. Nada como um dia após o outro para que a justiça se faça ao dar certa razão ao polêmico e folclórico pelego paulista.

Agora, vinte anos depois, o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, em Portugal, admitiu que os cachorros parecem sentir empatia pelas emoções humanas, tanto que os animais usados em terapias podem até adquirir as emoções de seus donos. Quem diria, hein, Magri?

De acordo com o estudo, os animais não copiam simplesmente as emoções que estão ao seu redor. Cães podem ficar chateados como uma criança quando criados em um ambiente familiar com brigas. E podem pedir por ajuda no caso de emergências, o que sugere certo grau de percepção e empatia.

Mas não é fácil enganar um cachorro. Em um experimento em que os donos dos animais fingiram um acidente ou um ataque cardíaco, os cães ficaram confusos e não prestaram socorro. Para os pesquisadores, isso acontece porque o cão tem que sentir outros sinais, como cheiro e sons.

Outro estudo mostrou que cachorros usados em terapias são afetados emocional e fisicamente por seu “trabalho”, se beneficiando de massagens e outras práticas calmantes.

De acordo com os cientistas, os cães são afetados pelas emoções humanas porque são descendentes dos lobo, caninos sociais, cooperativos e que sentem empatia por outros lobos. A evolução e a domesticação teriam feito com que os cachorros conseguissem sincronizar suas emoções às humanas.

Outro motivo seria a seleção artificial, que buscou animais cada vez mais inteligentes – e provavelmente capazes de “entender” melhor as pessoas.

Segundo o Discovery News, mais pesquisas devem ser realizadas para entender a origem do comportamento canino, as diferenças entre raças e a possibilidade de treinamento para essas habilidades emocionais.

Na Galileu

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