Usina no Japão provoca maior contaminação marinha da história


Fukushima - maior contaminação do mar na história

DESASTRE NUCLEAR NAS ÁGUAS

Do blog ECOnsciência

Aconteceu aquilo que todo mundo imaginava, para não dizer que se tratava de uma certeza. Só que uma informação desta gravidade é considerada estrategicamente “sensível” e, por este motivo, liberada a conta-gotas para diluir o seu impacto junto à opinião pública mundial.

Demoraram a admitir, mas o acidente nuclear de Fukushima após o terremoto seguido de tsunami ocorrido em março, no Japão, provocou a maior contaminação radioativa marinha da história, de acordo com o Instituto de Pesquisa de Segurança Nuclear da França (IRSN).

A interpretação dos resultados da medição de césio 137 na água do mar fez com que o IRSN atualizasse a estimativa da quantidade total desse elemento lançada no mar entre 21 de março e meados de julho.

“Esta é a maior quantidade desse radioisótopo artificial presente em meio marinho”, saiu no laudo do instituto.

Apesar disso — tenta amenizar –, a localização da usina de Fukushima “permitiu uma dispersão excepcional desse elemento, pela presença de uma das principais correntes marítimas do mundo, que espalha as águas contaminadas em direção ao oceano Pacífico”.

Por isso, os especialistas acreditam que as consequências da presença dos elementos radioativos nas águas serão “minimizadas”.

Logo após o acidente, foram registradas nas imediações da usina concentrações muito grandes de radioatividade, que foram caindo a níveis normais com o passar do tempo.

O ISRN afirmou, no entanto, que a poluição poderia aumentar devido à presença de elementos radioativos presentes no solo transportados pela água em direção ao mar.

“Os resultados das medições mostraram uma persistência da contaminação de espécies marinhas, principalmente peixes que vivem no litoral de Fukushima. Portanto está justificado o estado de vigilância”, acrescentou a IRSN.

Com informação no Terra

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