Ser VIP ou muito rico é pouco; o chique agora é ser UHNWI

OS ‘ULTRA HIGH NET WORTH INDIVIDUALS’

Pessoas podres de ricas

VIP você sabe o que é — “Very Important Person” — embora isto não signifique necessariamente que o designado seja medido por algum tipo de excesso em sua conta bancária.

Um ex-BBB, por exemplo, pode ter vivido os seus 15 minutos de fantasia VIP global, mesmo sendo uma notória e reconhecida nulidade para qualquer coisa de útil que se imagine.

Agora, UHNWI você supõe do que se trata, já ouviu falar? São os “Ultra High Net Worth Individuals”, ou pessoas com ativos superiores a 1 bilhão de dólares em grana viva.

É aquele tipo de gente que abre a torneira e o dinheiro escorre, com liquidez, sem contabilizar mansões, castelos e bens de coleções (obras de artes, entre outros) e de consumo (aviões, iates etc).

Numa lista global com os Top 10 entre os mais podres de ricos, o Brasil aparece com 49 desses UHNWI, embora os mais badalados sejam Eike Batista, Jorge Paulo Lemann e os irmãos Marinho.

O curioso é que a crise econômica nos últimos anos não afetou esse reduzido grupo que concentra patrimônios imensos, superiores em alguns casos ao PIB de vários países.

Pelo contrário, a quantidade de ultramilionários aumentou em 2012, assim como sua riqueza, apesar da prolongada incerteza global. Suas fortunas engordaram em US$ 760 bilhões apenas no ano passado.

Essa lista agora é formada por 1.426 nomes com um valor patrimonial líquido de cerca de 5,4 trilhões de dólares — uma concentração de riqueza que cresce num ritmo inquietante, para não dizer indecente.

Simultaneamente, os governos neoliberais da Europa e EUA cortam direitos sociais e impõem mais austeridade para o povo. A crise é mesmo uma maravilha, para a minoria da minoria.

Veja a matéria impressionante, na Carta Maior

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