Pressão das placas tectônicas faz monte Everest ficar mais alto

Cordilheira do Himalaia - placas tectônicas

O CÉU É O LIMITE

Do blog ECOnsciência

A neve no topo do Himalaia parece eterna e adormecida, mas não está: cresce a um ritmo anual de 4mm devido à pressão das placas tectônicas, o que aumenta no Himalaia o temor por um terremoto.

O fenômeno escapa ao olho humano, mas data de milhões de anos. A placa indiana desliza lentamente sob a placa eurasiática, e a pressão levanta pouco a pouco as montanhas mais altas da Terra.

Por outro lado, o subcontinente indiano está situado sobre a placa tectônica indo-asiática, que empurra a europeia a cada ano em direção ao norte.

Há centenas de milhões de anos, o subcontinente indiano estava situado, segundo os geólogos, onde hoje está a ilha africana de Madagascar. Deste local iniciou sua viagem para o nordeste pelo movimento da litosfera terrestre.

Há 50 ou 55 milhões de anos, o subcontinente bateu na placa eurasiática, na qual está o Tibete.

O impacto entre as duas gigantescas massas terrestres deve ter sido intenso, afinal criou a cordilheira mais alta da terra: o Himalaia, uma fileira de 2.200 quilômetros de montanhas, onde estão o monte Everest e grande parte dos picos mais procurados pelos alpinistas.

A ação das placas pode ser sentida: a cordilheira cresce por ano 4 milímetros para o alto, porque a placa indiana segue deslizando entre 2 e 2,5 centímetros anuais sob a eurasiática.

Na superfíce, a queda-de-braço entre as duas placas tem consequências potencialmente aterrorizantes no Nepal, onde os especialistas preveem um “grande terremoto” e a população reage aterrorizada a qualquer notícia de sismos em outros lugares.

* Completo aqui, com imagem do Base Camp 2010

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