Poema da Cachaça: mineira de alambique em verso e prosa
A Cachaça da Happy Hour (em 06/09/2009)
POEMA DA CACHAÇA
A primeira queima a goela
Desce forte e vai rasgando
A segunda refestela
Desce fresca e deslizando…
Ela é muito apreciada
Desde os tempos do império
Rico toma ela velada
Pobre bebe sem mistério
Nas festas de gente boa
Quase não se fala nela
Mas na moita a tal patroa
É chegada na amarela
Não conheço um brasileiro
Mesmo cheio de chilique
Que ignore o santo cheiro
De uma pura de alambique
Tome pura ou com raiz
O importante é o ritual
De passar pelo nariz
Benza a Deus e desce o pau
A danada sempre agrada
Seja pura ou caipirinha
Dentre todas as destiladas
Aprecio a tal branquinha
O sabor que arde e queima
Tem aroma original
E apesar de tanta teima
É preferência nacional
Diz a lenda que a primeira
Foi Jesus quem produziu
O que reforça a velha crença
De que Deus é do Brasil
* * *
ESSA POESIA FOI MUITO PROVIDENCIAL, AGORA POSSO TOMAR TODAS QUE MINHA MULHER JÁ DEIXA.
HAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHA