Nome certo do cargo: Dilma candidata a PRESIDENTA
No Brasil somos tantas Vereadoras, Prefeitas, Deputadas, Senadoras e Governadoras.
Por que não eleger agora uma Presidenta?
No que depender da coordenação da campanha de Dilma Rousseff será seguido o padrão adotado por Michelle Bachelet, primeira mulher presidente do Chile. Assim, a ex-ministra da Casa Civil passará a ser chamada candidata a “presidenta”.
A cúpula de campanha de Dilma avalia que a palavra no feminino pode marcar um diferencial na candidatura e reforçar a ideia de uma mulher na Presidência.
De todas as formas, a expressão “presidenta” foi submetida a uma pesquisa. Segundo se constatou, as pessoas estranham no início o termo no feminino, mas depois aprovam. A própria Dilma Rousseff também gostou da solução.
As palavras “presidente” e “presidenta” são corretas, embora a forma feminina seja pouco usada. Maria Helena de Moura Neves, professora do Mackenzie e da Unesp, avalia que não é necessário usar “presidenta”, mas diz que, do ponto de vista da campanha, “faz sentido, porque valoriza o fato de se estar lançando uma mulher à Presidência”.
Para Regina Dalcastagnè, professora da UnB, é impossível saber se isso terá impacto eleitoral positivo, mas diz que a questão “é política em sentido amplo, pois marca a presença do feminino e rompe com a uniformização na língua, sempre no masculino”.
Também da UnB, Susana Moreira de Lima diz que “o correto é usar ‘presidenta’, pois é a palavra registrada para designar a mulher que preside”: “A discussão é saudável, porque traz a questão do machismo na linguagem”.
Informação recolhida do Portal Vermelho
Hehehehe ….. esse VW está mesmo bastante incomodado com a nossa Presidenta . Chegou a GRITAR para ocupar mais espaço na página que o próprio post. Hilário !!!
PEÇO PERMISSÃO PARA VOLTAR, SOBRE A QUESTÃO DE “PRESIDENTE” E “PRESIDENTA”
Copio tudo em seguida.
A fonte está aqui:
http://www.ciberduvidas.pt/pergunta.php?id=27878
Observar o aviso constante no site:
“Aviso
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Atenciosamente,
Valério Weber, Curitiba, Pr.
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«Candidata a prefeito»
[Pergunta] Os nomes dos cargos públicos do governo são naturalmente masculinos, pois em português prevalece o masculino em diversos casos. Assim temos o cargo de presidente, de governador, de prefeito, de vereador, de juiz, etc.
Assim sendo, devemos dizer que Maria Lúcia de tal foi candidata a “prefeito”, ou “prefeita” de tal município? Um vez eleita, diz-se que ela foi eleita “prefeito” de tal município, ou eleita “prefeita” de tal município? Ela é uma “prefeita” ocupando o cargo de prefeito? Todavia não se dirá nunca «o prefeito Maria Lúcia», mas «a prefeita Maria Lúcia».
Não fica estranho um repórter perguntar a uma governadora em uma entrevista: «Quando a senhora foi eleita governador deste Estado, tinha ideia dos desafios que teria pela frente?» Num caso destes, seria mesmo “governadora” que se diz?
Outro caso: «Júlia passou no concurso para juiz.» É assim mesmo?
Se puderem apresentar outros exemplos esclarecedores e completantes, agradecer-lhes-ia muito.
Muito obrigado desde agora.
Ney de Castro Mesquita Sobrinho :: Vendedor :: Campo Grande, MS, Brasil
[Resposta] Há, por um lado, o cargo de prefeito, e, por outro, o prefeito ou a prefeita que fazem o exercício desse cargo. Ou seja, a língua é sexista, porque pressupõe que a designação do cargo, independentemente do sexo de quem o ocupa, é sempre do gênero masculino. Por conseguinte, quando alguém, mulher ou homem, se candidata ao lugar cimeiro da prefeitura, candidata-se ao lugar de prefeito. Mas quando se encara o exercício do cargo, usa-se o contraste de gênero: «O candidato a prefeito»/«A candidata a prefeita»; «Ele será/é/foi o prefeito»/«Ela será/é/foi a prefeita». Do mesmo modo, se dirá que «a Rita foi eleita governadora», porque passou a ocupar o cargo de governador.
Já no caso de «Júlia passou no concurso para juiz» é possível usar quer o masculino quer o feminino, em função do que se pretende referir: «Júlia passou no concurso para ocupar o cargo de juiz» vs. «Júlia passou no concurso para se tornar juíza (para passar a assumir o cargo de juiz)».
Acrescente-se que, dado a pergunta focar algumas funções específicas do Brasil, a nossa resposta baseia-se também na Lei n.º 2749, de 2 de abril de 1956, que «dá norma ao gênero dos nomes designativos das funções públicas», critério adotado por Luiz Autuori e Oswaldo Proença em Nos garimpos da linguagem1. Assim, verificámos que prefeito e juiz não se encontram aí registrados (do que se depreende que manteriam a mesma forma no feminino) e retirámos da lista aí apresentada os seguintes casos de formação de feminino de cargos públicos:
capitão ? a capitã ou capitoa
chefe ? chefa
cônsul ? consulesa
deputado ? deputada
desembargador ? desembargadora
escrivão ? escrivã
general ? generala
marechal ? marechala
ministro ? ministra
presidente ? presidenta
senador ? senadora e senatriz
No entanto, verificámos que o Dicionário de Masculinos e Femininos2 assinala prefeita como feminino de «prefeito, chefe do poder executivo municipal», explicitando com a seguinte abonação retirada do Jornal Correio da Manhã, de 15-X-1958: «(Dona Jandira de Souza) foi eleita com 1107 votos e será a primeira prefeita da Bahia» e, também, «juíza», como «mulher com cargo ou função de juiz».
Relativamente aos cargos públicos, há a assinalar, ainda, alguns casos, focados na Nova Gramática do Português Contemporâneo3, que fazem a diferença: o termo embaixador prevê, convencionalmente, dois femininos: embaixatriz (a esposa do embaixador) e embaixadora (funcionária chefe de embaixada).
Convém recordar, também, que «os substantivos terminados em -e são geralmente uniformes (excepto abade, barão, conde, diácono, duque e sacerdote) [e] essa igualdade formal para os dois géneros é quase que absoluta nos finalizados em -nte, de regra originários de particípios presentes e de adjectivos uniformes latinos, exceptuando-se um pequeno número que, à semelhança da substituição -o (masculino) por -a (feminino)», como é o caso de «governante ? governanta, infante ? infanta, mestre ? mestra, monge ? monja, parente ? parenta» (idem, p. 105).
É natural, pois, que nos casos dos substantivos comuns de dois gêneros, ou seja, os que «apresentam uma só forma para os dois gêneros», se distinga o masculino do feminino pelo gênero do artigo ou de outro determinativo acompanhante, como é o caso de «o agente ? a agente, o gerente ? a gerente» (idem, p. 196).
1 Luiz Autuori e Oswaldo Proença, Nos Garimpos da Linguagem, 4.ª ed., Ed. Livraria São José, 1959.
2 Aldo Canazio, Dicionário de Masculinos e Femininos, Rio de Janeiro, Liv. Freitas Bastos, 1960.
3 Celso Cunha e Lindley Cintra, Nova Gramática do Português Contemporâneo, 17.ª ed., Lisboa, Sá da Costa, 2002.
Eunice Marta :: 20/04/2010
AMIGOS: A ELEIÇÃO FUTURA É PARA O CARGO DE PRESIDENTE.
E HÁ MUITO TEMPO O NOME DO CARGO É PRESIDENTE.
QUANDO “ELA” FOR PRESIDENTE, AÍ SIM: A PRESIDENTA DILMA ROUSSEF.
MAS NADA MAIS É DE SE ESTRANHAR NESTE NOSSO POBRE BRASIL: TUDO AGORA “NÃO É BEM ASSIM”; “AS IMAGENS NÃO DIZEM NADA”; “VAMOS AGUARDAR A APURAÇÃO DA PF”; “ESSA IMPRENSA PARECE UM PARTIDO POLÍTICO” E VAI POR AÍ AFORA!
CORRE PELA INTERNET UMAS 100 DICAS DE PORTUGUÊS.
E ESTRANHEI QUE LÁ DIZ QUE O SUPERLATIVO ABSOLUTO SINTÉTICO DE MAGRO É MACÉRRIMO E NÃO MAGÉRRIMO.
VOCÊ VAI NOS DICIONÁRIOS E LÁ ESTÁ TODAS AS ACIMA: MAGÉRRIMO (e ainda diz que é o menos usado, ah.ah.ah.), MACÉRRIMO E MAGRÍSSIMO.
“OBSOLETO” EU PRONUNCIAVA COMO OBSOLÊTO. DE REPENTE VI NO AURELIÃO QUE SE ESCREVE “OBSOLETO” E SE PRONUNCIA “OBSOLÉTO”. E MAIS DO QUE DE REPENTE, AGORA JÁ ENCONTRO NOS DICIONÁRIOS AS DUAS FORMAS!
ONTEM O MEU NOME ERA VALÉRIO, HOJE, É “ZÉ NINGUÉM”.
UM ABRAÇO.
O Senador Cristovam seria um belíssimo candidato à presidência e poderia até contar com o meu voto, prezado Heitor. Concordo com você. Mas digo SERIA — assim mesmo, no condicional — porque o seu partido faz parte da base aliada e tudo indica que o PDT — que tem o ministro do Trabalho Lupi — entrará nessas eleições fechado com o arco de alianças de apoio à Dilma. Não vai cometer o suicídio político de se afastar do Presidente Lula com toda a sua popularidade.
Como ninguém mais pode trocar de partido, só nos resta então prestigiar a única candidatura do campo progressista com chances de vitória, que traz em seu programa um comprometimento mínimo que seja para avançar na questão educacional. Até porque se a gente “der mole” aquele outro candidato (o da direita e da mídia) ainda acaba privatizando todo o sistema oficial de educação. E isto é a última coisa que eu, como professor da rede pública, quero ver acontecer. Daí…
Não, obrigado, voto no Cristovam Buarque. O Brasil precisa de um presidente comprometido com a educação.
Nesse link abaixo tem umas ideias maneiras de como pode ficar o “look” em camisetas, agasalhos e bonés. Dá para usar aquelas estampas a quente, Renatinha. Já tô de carona nessa dica.
http://www.cafepress.com/+feminist_pride_womens_dark_tshirt,398588372
É isso aí, tambem vou incorporar ao meu vocabulário: Dilma Presidenta!
Agora, cá pra nós: mas que simbolo bonito, menina. Dá uma estampa da hora para camiseta ou adesivo de colar no carro.
Por sorte voce colocou grandona. Vou salvar e mandar fazer varias. ‘Brigada!