Como ajudar a ciência a decifrar mistérios no solo de Marte

Anomalia em solo marciano

DETETIVES EXTRATERRESTRES

Do blog BananaPost

O que não falta no solo marciano são aquelas coisas cabulosas que os astrônomos da NASA costumam chamar genericamente de “anomalias”. E aí, está com disposição e bastante tempo livre para descobrir do que se tratam tais mistérios?

Pois saiba que você pode ajudar a ciência analisando fotografias de Marte capturadas pela sonda MRO – Mars Reconnaissance Orbiter, sendo que algumas delas são inéditas.

Sem problemas! A tarefa é simples e exige um treinamento prévio, apresentado ao voluntário por meio de um tutorial interativo.

Basicamente, o trabalho de quem pretende colaborar com o site Planet Four por enquanto consiste em marcar manchas encontradas nas fotografias, que podem ser de dois tipos: “fan”, que possui a forma de um leque, e “blotch”, que são mais arredondadas.

Caso algo muito inusitado seja encontrado na fotografia, também é possível selecionar a imagem para discussão em um fórum frequentado por especialistas e amadores que tentarão encontrar uma solução para a formação incomum que você destacou.

Sinais de vida em Marte

COMO SE FORMAM AS TAIS MANCHAS?

Ainda não se sabe, ao certo, quais são as origens dessas marcas escuras na superfície do Planeta Vermelho.

A ideia mais aceita pela comunidade científica é a de que, durante o outono marciano, forma-se uma camada de gelo com dióxido de carbono no polo sul do planeta.

Com a primavera, a luz do Sol faz com que o gelo passe diretamente do estado sólido para o gasoso, um processo conhecido como sublimação.

Com o acúmulo de gás e o aumento crescente da pressão, a camada de gelo fica cada vez mais fina e começa a rachar. Quando isso acontece, uma erupção de gás sai pela fenda, levando poeira da superfície com ele.

A presença e a forma da marca é feita de acordo com a presença de vento; se uma brisa marciana leva a poeira em uma direção, é formada uma mancha do tipo “fan” (leque). Sem vento, a poeira volta a cair e se acumula como uma “blotch”, mais arredondada.

No momento, mais de 56 mil voluntários estão marcando esse tipo de fenômeno nas cerca de 2,8 milhões de imagens disponíveis.

E não se esqueça: se decidir ajudar, lembre-se que a comunicação em fóruns pode ser feita apenas em inglês. E boa caçada aos mistérios marcianos!

Com TecMundo

Um comentário em “Como ajudar a ciência a decifrar mistérios no solo de Marte

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