Chineses clonam patrimônio da humanidade para fazer turismo

Cidade da Áustria copiada pelos chineses

HALLSTATT, A CIDADE AUSTRÍACA COPIADA

O Chefe de Redação

Que os chineses agem como praga e destroem qualquer segmento industrial quando resolvem copiar algum produto para invadir o mercado naquela escala que só eles conseguem, todo mundo já sabia.

Agora, clonar na moita uma cidade inteira, um dos principais cartões postais da Europa e reconhecida como patrimônio da humanidade pela Unesco, aí, também, já é a mais deslavada gafanhotagem.

Donde se justifica o estado de choque em que mergulhou a população de Hallstatt, na Áustria, ao descobrir por acaso que o seu lindo vilarejo alpino está virando cidade cenográfica para promover turismo de araque na província de Guangdong, na China.

Cópia de cidade da Áustria

O município chinês — onde já começaram as obras de reprodução — chama-se Boluo e tem 820 mil habitantes, cerca de mil vezes mais que a comunidade original. As construções replicadas serão utilizadas como residências, hotéis e lojas.

Aparentemente, suspeitam os austríacos, arquitetos chineses passaram os últimos anos fotografando e desenhando os prédios de Hallstatt. E esse procedimento deixa uma sensação de roubo.

Sob o ponto de vista legal, a princípio, não há problema em fotografar e reproduzir construções, apenas medições exigiriam a concordância dos proprietários dos imóveis.

De todas as formas, nunca se conseguirá reproduzir a paisagem natural e, principalmente, a história cultural que só os moradores podem fazer com que um patrimônio da humanidade seja o que é.

Cidade austríaca clonada pelos chineses

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O Chefe de Redação

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