A clonagem de animais ameaçados de extinção no Brasil

EMBRAPA QUER CRIAR ‘DOLLY’ SELVAGEM

Espécies ameçadas de extinção

Do blog ECOnsciência

Despertou a atenção no exterior o anúncio de que a Embrapa planeja trabalhar na clonagem de espécies ameaçadas de extinção no Brasil — não pelos nossos motivos, porque lá fora, especialmente nos EUA e Europa, se importam mais com bichos domesticados do que com animais selvagens.

De qualquer forma, os gringos já estão de olho na iniciativa pioneira da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária que, se bem-sucedida, poderá resultar na primeira clonagem de um animal silvestre no país. Os alvos, num primeiro momento, seriam o lobo-guará, a onça pintada e o veado catingueiro.

Há dois anos começou a coleta de material genético de animais mortos na região do Cerrado, em acidentes rodoviários ou no zoológico de Brasília. Posteriormente, as amostras serão estendidas a animais vivos de outros biomas e faunas exóticas para inseminação artificial e clonagem.

Filhotinhos de Lobo Guará

Uma das técnicas a serem usadas é a semelhante à da ovelha Dolly, através da chamada “transferência de núcleos”. Neste procedimento, há a retirada do núcleo do ovócito (célula que dá origem ao óvulo) e promove-se a sua substituição pela célula do indivíduo a ser clonado.

Serão estudadas espécies que não correm, necessariamente, o risco iminente de extinção, mas cuja população tem diminuído — muitas delas entre as atuais 627 espécies ameaçadas. Futuros bichos clonados seriam mantidos no zoo, para estudos e uso na reposição natural de animais que morram.

A Embrapa já possui um banco com 420 amostras de oito espécies de animais. Concluída a aprovação em seu departamento jurídico, ainda buscará o aval do Ibama para usá-las.

Completo aqui

2 comentários em “A clonagem de animais ameaçados de extinção no Brasil

  • 3 de junho de 2016 em 00:03
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    Iniciativa muito interessante.
    Pelo que percebi esta postagem é de 3 anos atrás.
    Houve algum avanço nesta empreitada?

    Resposta
    • 3 de junho de 2016 em 10:13
      Permalink

      Fiz um levantamento hoje, José Carlos, e não consegui nenhuma notícia recente a respeito. Praticamente todas as informações se referem àquela época.

      Resposta

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