Soldados humanoides são projetados por militares dos EUA

EXTERMINADORES DO FUTURO

A Cachaça da Happy Hour

Enquanto o nosso neurocientista Miguel Nicolelis dá nó em pingo dágua para conseguir desenvolver sistemas robóticos controlados por meio de sinais cerebrais para que paraplégicos possam se locomover, mentes sinistras empregam seus esforços em algo semelhante… só que para guerrear.

A Agência de Investigação do Departamento de Defesa dos EUA (conhecida pela sigla inglesa DARPA) quer fabricar soldados humanoides, que sejam capazes de guiar automóveis e reparar dispositivos mecânicos ou eletrônicos. Isto numa primeira etapa, porque se sabe direitinho que a seguir serão transformados em máquinas mortíferas.

Enfim, o projeto veio a público depois do vazamento de informações relacionadas com o lançamento de um concurso dedicado ao desenvolvimento de humanoides.

Numa palestra realizada junto a representantes da indústria, um responsável da agência de investigação norte-americana deu a conhecer alguns dos requisitos necessários para o desenvolvimento deste robô soldado.

A DARPA pretende que o novo androide tenha capacidade para conduzir automóveis e também para caminhar pelo menos 100 metros sobre as suas duas pernas.

O concurso prevê ainda que o futuro autômato esteja equipado com dedos, braços e pernas que possam ser úteis em missões que envolvam portas trancadas, escadas, válvulas e bombas de vários tipos.

O robô poderá ser supervisionado por humanos – mas também deverá ter a autonomia suficiente para atuar sem a intervenção humana.

Não há qualquer notícia sobre se estes humanoides terão o poder para usar armas. Por enquanto.

Além de apoiar os soldados convencionais, os futuros humanoides da DARPA deverão ser usados em missões perigosas para os humanos.

Ainda não se sabe quando os primeiros exemplares destes robôs verão a luz do dia, mas é certo que os responsáveis do exército norte-americano querem elevar o nível de exigência face a outros projetos na área da robótica.

E, conhecendo-se o que passa na cabeça desse tipo de gente, é pouco provável que os primeiros protótipos consigam evitar chumbo grosso em cima na bateria de testes a que serão submetidos.

Com InforSalvador

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