Rio de Janeiro ganha a primeira loja da Ferrari na América Latina
ITALIANOS ENCHEM O POTE COM CARIOCAS
Do blog HotGaragem
O Brasil pode ser uma porcaria apenas para a velha mídia, mas nunca para o faro aguçado e veloz das grandes marcas, interessadas em encher o pote com a grana que deixou de escorrer apenas para o mundo desenvolvido para também circular à farta no bolso da nossa nova classe média consumidora.
O povão pode ainda não ter dinheiro para comprar carrões superesportivos — questão de tempo — mas, não importa, uma buginganga qualquer satisfaz a fantasia de se exibir com um produto de grife.
E assim, como enxerga longe e com um investimento que ultrapassa os R$ 2 milhões no bagageiro, a escuderia Ferrari inaugurou sua primeira loja na América Latina no Fashion Mall, no Rio de Janeiro.
Após 18 anos vendendo carros exclusivamente em São Paulo, a marca italiana aposta agora no glamour carioca não apenas para a venda dos seus bólidos, mas também de produtos licenciados.
“E isso não existe em nenhuma loja Ferrari do mundo, uma loja que venda produtos e venda carros. É uma exceção e uma concessão ao Rio de Janeiro. Não tenho dúvidas que a loja será um sucesso”, disse Carlos Ferreirinha, da MCF consultoria, responsável pela montagem da loja no Rio.
A Ferrari Store chega ao Rio por investimento do grupo Via Itália, propriedade do empresário Chico Longo, no momento ideal para o Brasil e para o Rio.
“A convergência esportiva no Rio nos próximos anos será muito forte e a Ferrari percebeu isso e tomou essa decisão estratégica”, explicou o consultor, dizendo que para a empresa não importa o fato de a Fórmula 1 não estar mais na cidade.
“A Ferrari aposta em produtos para um life style e é um mundo que tem que rodar 365 dias por ano e não apenas nos dias de fórmula 1” disse, explicando que 65% dos faturamento da Ferrari hoje em dia está em produtos que não estão necessariamente ligados às corridas.
Carlos Ferreirinha disse que apesar dos impostos altos, o País está amadurecendo para o mercado de luxo, e que preços que antes eram estratosféricos começam a ter patamares mais baixos e aceitáveis.
“O que se explica para uma empresa como a Ferrari na hora de investir no Brasil é que não pode ser uma decisão de curto prazo. E assim ela pode ajustar o preço de saída, a margem de lucro para fazer com que o preço seja adequado em uma aposta a longo prazo”, disse.
“O Rio estava deitado num quarto escuro dormindo um sono profundo e, de repente, acordou e voltou para o mercado. Tenho certeza que a cidade estará entre as dez mais importantes do mundo nos próximos anos”, aposta Carlos Ferreirinha.
Fonte, com galeria de imagens aqui.