Refrigerante dia sim, dia não, aumenta risco de câncer de mama

PERIGO É AUMENTAR DENSIDADE DOS SEIOS

Câncer em mulheres

Mulheres que possuem o hábito de beber refrigerantes dia sim, dia não, ou pelo menos três vezes na semana, possuem mais chances de desenvolver o câncer de mama.

Oncologistas da Universidade Laval, em Quebec, Canadá, conseguiram avaliar isso devido ao aumento da densidade dos seios após a constante ingestão dessas bebidas.

A mama é formada de tecido glandular, tecido fibroso e gordura, além de vasos sanguíneos e nervos. A mama é considerada densa quando apresenta pouca gordura e grande quantidade de tecido glandular e fibroso.

Daí que as mulheres com mamas mais densas têm um risco maior de desenvolver tumores malignos, porque há mais células aptas a se tornar cancerosas.

É difícil detectar esses cânceres porque sua cor e a da gordura, vistas pela mamografia, são praticamente idênticas, podendo ser facilmente confundidas.

A principal autora do estudo, Dra. Caroline Diorio, disse: “Todas têm um aumento do consumo de açúcar alguma vez na vida. Esse tipo de dieta sobre a densidade da mama é um dos indicadores mais fortes de câncer nessa região”.

Sutiã com latas de refrigerantes

No estudo, 1 mil 555 mulheres, sendo metade delas com pré-menopausa e a outra com pós-menopausa, responderam a um questionário sobre quantas vezes bebiam suco de frutas versus a quantidade de ingestão de refrigerantes.

Ambas as bebidas deveriam ter a mesma medição, no caso, 355 ml. A partir das respostas, todas elas tiveram sua densidade da mama medida por meio do exame de mamografia.

Entre todas as pesquisadas, as que ingeriam refrigerantes mais de três vezes na semana possuíam uma média de 29,6% de mama densa, enquanto que aquelas que não consumiam ou bebiam em menores quantidades apresentaram uma média de 26,2 %”.

“Um aumento de cerca de três por cento na densidade não é insignificante em termos de risco de câncer de mama”, afirma a Dra. Caroline. “Em comparação, mulheres saudáveis, com alto risco de desenvolver o câncer de mama, depois de ingerirem tamoxifeno durante 4 anos e meio, tiveram uma redução de 6,4% na densidade da mama”.

Foi observado também que o tamoxifeno pode reduzir até 50% o risco de câncer em mulheres não-saudáveis e de alto risco.

A conclusão mais importante é: “Considerando o aumento mundial do consumo de açúcar e todos os problemas a ele relacionados, é importante continuar a pesquisa sobre este assunto e começar a informar o público sobre as consequências sobre a saúde feminina”.

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