Petróleo banca instituições para negar aquecimento global

Aquecimento global - lobby

ESCÂNDALO ESQUENTA DISCUSSÕES CLIMÁTICAS

Do blog ECOnsciência

Todo mundo é consciente de que tem muito dinheiro rolando por trás das teorias que tentam negar o óbvio: que o acelerado processo de aquecimento global coloca em risco a vida na Terra.

Há dias um blog comprou uma briga feia após acusar uma das instituições que mais tem defendido o ceticismo climático nos EUA, o Instituto Heartland, de ter recebido dinheiro de grandes empresas industriais, mais especificamente do setor petrolífero.

Esta organização não governamental agora se viu obrigada a vir a público para tentar contestar a autenticidade de um dos oito documentos com teor explosivo o suficiente para implodir as estruturas éticas e morais da instituição.

Os textos surgiram inicialmente no DeSmogBlog e rapidamente foram citados na imprensa. Um dos documentos sugere que o influente instituto recebeu grana para organizar uma campanha de descrédito da ciência a nível escolar.

Entre outras, por exemplo, afirmavam que “reitores e professores estão fortemente inclinados a favor da perspectiva alarmista” sobre as alterações climáticas.

Em muitas escolas nos EUA e em debates públicos também na Europa as questões do clima vêm se transformando em discussões politizadas, apesar da larga maioria dos cientistas dizer que as emissões humanas estão mudando o clima.

Embora possam persistir dúvidas quanto ao ritmo dessa mudança, as reiteradas suspeitas de que a indústria petrolífera está envolvida no financiamento aos céticos só ajuda a desvirtuar o foco dos debates.

O time de multinacionais que contribuíram para o financiamento da Heartland era composto por peso-pesados, contando-se entre eles nomes como Microsoft ou GlaxoSmithKline.

Em certos casos os projetos não se destinavam apenas a questões de clima, mas um dos financiadores foi a Fundação Charles Koch, do proprietário de uma das maiores refinarias de petróleo nos EUA.

Com DN Ciência

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