Na semana da morte de Amy Winehouse, uma homenagem a Judee Sill

ANJO REBELDE

A Cachaça da Happy Hour

Ela viveu com intensidade, até muito além da conta, todos os agitos pesados da sua geração hippie. E morreu jovem, de overdose, sem ter merecido a atenção que cercou o trágico destino de outras grandes cantoras, como Janis Joplin e Amy Winehouse.

Crayon Angels é uma das mais delicadas interpretações de Judee Sill, dona de uma aparência física e voz de anjo que não alcançou o sucesso artístico porque seu perfeccionismo musical era considerado “pouco comercial” para a época em que viveu.

Cantora hippie - Judee Sill

Durante a infância e a adolescência Judee andava com turmas rebeldes. Envolvida com crimes e drogas, ainda jovem chegou a se prostituir para bancar o consumo de heroína.

Presa, na cadeia conseguiu largar o vício e começar a compor. Era uma pianista e guitarrista talentosa, influenciada por Bach e Ray Charles.

Seu dois únicos discos foram aclamados pela crítica, mas não vendiam. Sua fama foi diminuindo, até que ela desapareceu quase que por completo do cenário musical.

Judee Sill então retornou para o vício da cocaína e heroína e morreu de overdose em novembro de 1979, aos 35 anos.

CRAYON ANGELS

Crayon Angel songs are slightly out of tune
But I’m sure I’m not to blame.
Nothin’s happened but I think it will soon,
So I sit here waitin’ for God and a train,
To the Astral plane.

Magic rings I made have turned my finger green.
And my mystic roses died.
Guess reality is not as it seems,
So I sit here hopin’ for truth and a ride,
To the other side.

Phony prophets stole the only light I knew,
And the darkness softly screamed.
Holy visions disappeared from my view,
But the angels come back and laugh in my dreams,
I wonder what it means.

Veja outros vídeos da genial Judee Sill no YouTube

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Blog da Nívia de Oliveira Castro

2 comentários em “Na semana da morte de Amy Winehouse, uma homenagem a Judee Sill

  • 30 de julho de 2011 em 20:36
    Permalink

    Esta versão atual de Crayon Angels se transformou num hit da Fleet Foxes, uma banda folk de Seattle, EUA, liderada pelo vocalista e guitarrista Robin Pecknold. Há outros covers muito bons também.

    Agora repare só no comportamento da plateia alemã enquando o cara canta. Você acha que se fosse aqui ia dar pra escutar alguma coisa? Lá eles pagam para ouvir, não para competir com o intérprete…

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  • 30 de julho de 2011 em 16:38
    Permalink

    Que voz mais linda, gente. Vou ouvir tudo o que puder no iutubi.
    Com certeza, como todos os gênios estava bem adiante do seu tempo.
    Obrigada pela informação, pois não conhecia essa grande artista.

    Resposta

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