Internet acabou com o modelo de negócios da velha mídia

AS TELEVISÕES E OS JORNAIS ESTÃO MORTOS

Morte da televisão

Duas notícias recentes sobre a mídia agitaram as redes sociais. Numa delas, Rodrigo Mesquita disse, no Twitter, que “os meios tradicionais de massa, do jornal à TV, estão mortos. É questão de tempo”.

Vindo de um blogueiro progressista, a afirmação não causaria tanto impacto. Mas acontece que o dito cujo é um dos herdeiros do falido Estadão, o que confere peso à admissão de fracasso empresarial.

Agonia semelhante também está irreversivelmente reservada aos demais veículos de comunicação. Sem exceções. Por exemplo, a Editora Abril tenta vender a Veja, sem que apareçam pretendentes.

E muito menos a Globo está a salvo do destino sombrio em futuro relativamente próximo, caso se considere o relatório da Price Waterhouse Coopers – Auditores Independentes, feito no início de 2002.

Naquela época, as organizações da família Marinho ostentavam uma dívida astronômica de US$ 3.583.000.000,00 – três bilhões, quinhentos e oitenta e três milhões de dólares, ou R$ 10 bilhões hoje.

A única empresa do conglomerado que, com dificuldade, ainda registra algum lucro, é a TV Globo – a única emissora do mundo que recebe dinheiro do governo… para bater nesse mesmo governo.

DÍVIDA IMPAGÁVEL

Entretanto, nem a TV Globo, com seus 600 milhões de dólares anuais mamados das verbas públicas em publicidade oficial, pouco ou nada poderá fazer para salvar todo o império da falência iminente.

Pois se dos US$ 600 milhões a tevê reservasse 120 milhões por ano (20%), para abater o principal e os juros, levaria uns 30 anos para amortizar a fantástica dívida que a sufoca e mata aos poucos.

Vale repetir, com recursos próprios é inimaginável que a Globo salde tão astronômica dívida. Só o governo, através do BNDES, Caixa Econômica, Banco do Brasil, Banco Central, fundos orçamentários e demais verbas públicas é que podem livrar a Globo da irremediável falência.

Durante o governo FHC, a vênus platinada contou com uma baita colher de chá financeira que, ela apostava, se transformaria numa concha de sopa diante de uma eventual vitória de Aécio Neves.

Não foi o que aconteceu e, em parte, explica a violenta campanha que move contra três governos consecutivos desde 2003. A reação demonstra até que ponto ela se sente acuada diante do destino.

* Clique nos links sublinhados para saber detalhes.

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