Globo em campanha contra livro ‘Por Uma Vida Melhor’ de Heloísa Ramos
MAS NÃO SORRIA!
Do blog BananaPost
O GROBO TÁ REPROVADO EM PORTUGUEIS
Por Hayle Gadelha *
Inacreditáveu a canpanha do Grobo contra o esselente livro Por Uma Vida Melhor. Transformaram uma fraze de um capitulo em um Deus nos acuda.
Ezibiram imenças reportagens televizivas, pegaram depoimentos de inúmeros espertos, entrevistaram o prezidente da ABL, Marcos Vilassa, publicaram coluna de Mervau Pereira (fortícimo candidato a imortau), fiseram editoriau e apontaram o dedo duro para o MEC. Pura política.
Pinssaram uma fraze e uzaram argumentos puramente ideolójicos em defeza da “língua culta” para faser luta política. A plêiade de imortais (e azpirantes) celecionada para atacar o livro não percebeu (ou não quis persseber) que se trata de uma das melhores obras de encino da “norma culta”.
A cimples leitura do capítulo de omde pinssaram a fraze é (clique aqui) emossionante. Abre um novo mundo para jovens e adultos que até agora não tiveram asseço a uma língua mais culta.
É um efissiente meio de conbater o atrazo cultural, de anpliar os orizontes de imença parssela da população.
O editoriau do Grobo tem quaze rasão quando afirma que o livro “se assenta numa visão ideológica da sociedade alimentada pela mitologia do excluído, ligada à síndrome da tutela estatal”.
Só não entendo quando trata os “excluídos” como mito. Nem quando acuza de “tutelador” o estado que se recuza a sençurar um livro abçolutamente inovador, ouzado e correto.
O obigetivo óbivio do Grobo, na minha opinião, é atinjir politicamente Fernando Haddad, do MEC, porque ele agora é o mais provável candidato pelo PT à Prefeitura de São Paulo. Se foce para cer levado a cério, o editoriau do Grobo deveria pedir intervensão do MEC nas notíssias do Plantão Grobo, motivo frequente de piadas pelos erros groceiros de portugueis.
Errar é umano. Mas incistir em anpliar o abismo culturau é coisa do Grobo.
A propozito: será que os pronomes demonstrativos empregado hoge no editoriau do Grobo estão abçolutamente corretos?
* No Blog do Gadelha
* * *
Gostei de tudo: da ilustração, da manchete, do texto, do post como um todo e do Blog em geral. Valeu conhecer e favoritar! Abs, Cássia.
OGrobo está mesmo louco pois o livro não ensina o adolescente a falar errado! Ao contrário, é uma abordagem inteligente para mostrar ao estudante que a língua que aprendeu de seus pais pobres, e que foi a única que ouviu em toda parte antes de entrar na escola, não é para se jogar no lixo.
É uma língua viva, popular, MAS QUE TAMBÉM TEM REGRAS!
Com isso, evita-se que o estudante despreze o seu próprio patrimônio linguístico. No Nordeste, temos centenas de poetas de grande talento que produzem literatura de incrível beleza usando a vertente “popular” da língua. É “errado” o que eles fazem? A poesia de Patativa do Assaré e de Luiz Gonzaga estão cheias de “desvios” da norma culta. E estão, por isso, “erradas”?
“Não tenho sabença,
pois nunca estudei,
apenas eu sei
o meu nome assiná.
Meu pai, coitadinho,
vivia sem cobre
e o fio do pobre
não pode estudá”
(Patativa do Assaré – um dos maiores poetas de todos os tempos)