Brasil é o campeão mundial das oportunidades de emprego

Trabalho no Brasil

BOMBANDO NAS CONTRATAÇÕES

O Chefe de Redação

Quem só se informa através do noticiário demagógico dos telejornais deve ter uma total convicção de que chegamos à beira do abismo. Mas no mundo real, os fatos são muito diferentes de como a velha mídia insiste em retratar — no campo dos empregos, por exemplo, onde bombam as contratações como nunca antes na história do Brasil.

Trabalhadores que procuram nova colocação no mercado de trabalho podem se candidatar a 14.560 vagas de emprego nas capitais mais populosas do país. Há oportunidades para todos os níveis de escolaridade, desde quem não concluiu o ensino fundamental até para os que já completaram o ensino superior.

As chances para ocupação imediata são distribuídas assim: 7.968 postos de trabalho em São Paulo, 5.187 no Rio de Janeiro, 792 em Belo Horizonte e 613 oportunidades no Distrito Federal.

OTIMISMO DOS EMPREGADORES

A maioria das empresas brasileiras pretende aumentar o quadro de funcionários em 2013, fazendo do Brasil o país com empregadores mais otimistas entre as dez maiores economias do mundo. Os dados são de uma pesquisa da CareerBuilder com mais de seis mil profissionais de RH.

No Brasil, 71% das empresas pretendem aumentar o número de colaboradores neste ano, enquanto 20% não esperam mudanças em relação a 2012 e apenas 5% planejam diminuir o quadro de funcionários.

Os outros países do BRICs são os que seguem o Brasil no ranking dos mais otimistas, com a Índia em segundo lugar, com 67% de empresas contratando, a Rússia em terceiro, onde 48% pretendem contratar, e a China em quarto, com 52% das empresas planejando contratar, mas 27% indicando demissões.

A pesquisa não inclui contratações temporárias ou com jornada de trabalho parcial. No Brasil, as áreas que mais devem contratar, dentro das empresas, são serviços ao consumidor, tecnologia da informação e administração.

PESSIMISMO NA EUROPA

As economias europeias apresentam a maior perspectiva de demissões ou de manter os números de 2012.

Na Itália, país na última colocação, um terço das empresas espera diminuir o número de colaboradores, enquanto 43% não preveem mudanças. Na Alemanha, país mais bem colocado depois dos BRICs, 29% esperam contratar mais, 15% preveem cortes e a maioria, 53%, não espera mudanças.

As expectativas para 2013 refletem o nível de satisfação dos empresários em relação a 2012, também medido pela pesquisa.

No Brasil, 80% dos entrevistados disseram que a companhia está melhor financeiramente em relação a um ano atrás. Junto com a Índia (81%), o país sai na frente no nível de satisfação, seguido da China e da Rússia, com índices próximos dos 65%.

Novamente no fim da lista, apenas 25% dos empresários da Itália acham que 2012 foi melhor do que o ano anterior.

Com informações do Valor

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