Atração fatal: português assediava homens se passando por sueca

Atração fatal pelas redes sociais da Net

MÁRIO… MAS QUE MÁRIO?


Do blog BananaPost

Sim, aquele mesmo do armário, como dizia antigamente o finado Bussunda. O golpe é mais velho do que andar para a frente mas ainda tem muito mané que embarca nessa furada.

De repente o bonitão leva uma baita cantada num orkut desses da vida, dá mole e pintam na tela as fotos sensuais — uau! — de uma loura alta, de olhos azuis, com aparência escandinava, tipo sueca.

O que o babão faz imediatamente, pula fora? Não, troca números de telefone e se envolve intimamente com a gostosa. Pronto, ele acaba de dançar nesta atração fatal:

ASSÉDIO SEXUAL E INTIMIDAÇÃO PELA INTERNET

Começou nesta semana em Portugal, o julgamento de um professor universitário que fingia ser uma mulher loira na Internet, para manter relacionamentos virtuais com homens.

Ele não admitia o término de uma relação e passava a importunar e intimidar os “namorados”, que continuavam sem saber que a loira era na verdade um homem.

Mário Miguel Mendes, 40, que dava aulas na cidade portuguesa de Évora e é doutorando em paleontologia, usava na rede o nome de Sofia Sá Guimarães, atraindo durante oito anos — entre 2001 e 2008 — homens interessados em relacionamentos.

Nas fotos que enviava aos que entravam em contato com ele, Mendes aparecia como uma loira alta, de olhos azuis, com aparência escandinava. As vítimas eram normalmente homens solteiros ou que estavam tendo problemas nos seus relacionamentos.

Da internet, o passo seguinte era trocar números de telefone. Quando falavam ao telefone, o acusado imitava o sotaque da região de Cascais, a mais rica do país. Várias vezes ele chegou a marcar encontros com suas vítimas, mas nunca aparecia.

Segundo apurado nas investigações, as conversas tinham intenso teor sexual, muitas vezes levando os envolvidos ao orgasmo.

Sedução pela Internet - perigo

AMEAÇAS

No momento em que as vítimas desistiam da relação, começava o assédio. Mendes subornava detetives e agentes policiais — que também estão sendo julgados — para obter informações pessoais de suas vítimas.

Com os dados em mãos, passava a telefonar, perseguir, ameaçar, enviar presentes embaraçosos para o local de trabalho, entre outras formas de intimidação.

Nem a mudança de número de celular fazia com que as vítimas se livrassem dele. Com a ajuda dos agentes de segurança, descobria os novos contatos e continuava telefonando.

A acusação relata que ele enviava cartas anônimas aos chefes das vítimas com afirmações falsas. Inventava que tinham cometido crimes, eram portadores de doenças graves, estavam infectados pelo vírus HIV ou eram homossexuais.

Também telefonava para o corpo de bombeiros, ambulâncias e a empresa de eletricidade, para resolver falsas emergências nas casas das vítimas — o acusado chegou a contratar por telefone funerárias para irem à casa de vítimas para retirar cadáveres inexistentes.

Um dos homens assediados no local de trabalho foi o oficial graduado da polícia Alexandre Coimbra. Certo dia, ele recebeu a cada meia hora, no local de trabalho, coroas de flores com os dizeres “Descanse em paz”, sugerindo que gostaria que Coimbra estivesse morto.

Outra vítima, Vasco Pereira, funcionário de uma editora, não imaginava que o fim de dois anos de relacionamento virtual com Sofia seria o começo de seus problemas.

Ele acusa Mário Mendes de ter jogado tinta nas paredes do prédio onde mora e de ter causado depressão à mãe da vítima com seus constantes telefonemas ameaçadores.

Segundo a acusação, ao ser preso, Mário tinha em seu quarto a placa do carro de Vasco Pereira.

A polícia não sabe o total de supostas vítimas de Mário mas há informações sobre outros homens ameaçados que ainda não apresentaram queixa.

Daqui

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