Amy Hildebrand nasceu cega pelo albinismo, mas virou fotógrafa
OS OLHARES DE AMY
Poucas vezes pôde ser lembrada com tanta propriedade a frase que diz que o pior cego é aquele que não quer ver, como no caso de Amy Hildebrand.
Esta norte-americana, nativa de Cincinnati, nasceu cega por causa do albinismo. Ela, porém, virou o velho ditado pelas avessas já que isto não foi obstáculo para que se transformasse numa talentosa fotógrafa.
O albinismo é uma desordem hereditária rara que impede que o corpo produza melanina, a substância que dá cor ao cabelo, à pele e à íris do olho.
Quando a enzima que é responsável pela pigmentação não funciona adequadamente durante o desenvolvimento fetal no útero, isso pode prejudicar todo o sistema visual. E no caso dela, o defeito foi grave, causando cegueira completa.
Na infância e na adolescência, Amy passou por tratamentos médicos e passou a enxergar algumas cores, formas e sombras. Apesar das limitações de sua visão, Amy optou por se graduar em fotografia.
Em 2009, a fotógrafa iniciou um projeto de publicar mil fotos em mil dias no blog com o sugestivo título With Little Sound (withlittlesound.blogspot.co.uk). A cada 30 dias, ela escreve um pequeno texto no site.
“Eu quero me refletir como uma só pessoa; alguém que vai crescer, ter filhos, envelhecer e morrer. Nem todos os meus dias serão bons, nem todas as minhas fotos serão boas, mas elas irão me refletir”, Amy escreveu em um dos textos do blog.
“Para mim, o período mais dificil de fotografar foi quando meu padastro foi diagnosticado com câncer terminal. Mas, depois de sua morte, tentei ser o mais positiva possível”, disse.
Fica o exemplo de superação para aqueles que costumam reclamar da vida por qualquer motivo, mesmo os mais banais e corriqueiros.
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Com F5