A arrogância e o preconceito de um artista decadente

Caetano Veloso EgólatraCAETANO: PERFEITA IMBECILIDADE EGÓLATRA

Disse o baiano ao jornalão dos Mesquita (O Estado de S.Paulo), ao declarar o seu voto em Marina Silva:

– Ela é meio preta, é cabocla, é inteligente como o Obama, não é analfabeta como o Lula, que não sabe falar, é cafona falando, grosseiro. Ela fala bem.

A declaração é reveladora. Serve bem para desmascarar esse Caetano ególatra, subproduto pós-moderno de si mesmo, tolo que substituiu o poeta sem lenço e sem documento.

Por Mauro Carrara, Jornalista, 70 anos

O atual Caetano, aliás, converteu-se numa espécie de Gabeira sem carreira parlamentar. Folga em construir frases de efeito (?) que ecoam o pensamento da malta conservadora.

Aliás, ególatras, tanto um quanto outro, pronunciam aquilo que os eleva a ícones publicitários da mídia reacionária e monopolista.

Para a dupla Cagabeira, bons alunos de FHC, princípios e história estão em segundo plano. Vale a exaltação do “eu”, muitas vezes doentia, muitas vezes ridícula, quase sempre deprimente.

Cabe lembrar que, no agora decadente, ambos não se envergonham de adular o tucano-demismo. Julgam-se, assim, diferentes, autônomos, batutas…

No caso do compositor baiano, não há acanhamento na rotina de visitas à casa grande. Pede-se a “bença” ao coronel, como se isso fosse “bonitinho”, supimpa.

Logicamente, ao sair, entregam-lhe na varanda uma cesta de pães amanhecidos, uns maracujás murchos e até uns tostões, prova da generosidade do senhor de engenho.

Caetano se julga o gênio da raça, o supra-sumo da cultura mestiça brasileira, o sol da Tropicália, o sabe-tudo que, de tão sabedor, pode desprezar os incultos da pátria. Blasé por desejo divino e necessidade.

O poeta se julga mais poeta porque inventa coisas enigmáticas que o povo não compreende. Acredita, desde sempre, que se distinguiu dos mortais da arte ao reproduzir os voos concretistas dos irmãos Campos e de Décio Pignatari.

Qual seria, então, o conceito caetanista de analfabetismo? E o que seria “saber falar”? Para quem cagou montes para a regra, o vetusto Caetano agora se arroga protetor da norma culta.

Metido com os descolados gurus da Semiótica, tão afeitos à subversão das formalidades da língua, Caetano vai terminando a vida como um ortodoxo, rabugento e tolo capataz copista.

Talvez o que incomode Caetano seja justamente a inteligência de Lula, sem verniz, sem laços, fitas e rimas forçadas. O pernambucano comunica-se, transmite a mensagem e, mais que isso, faz de sua locução uma poderosa arma de transformação. Lula, para completar, é autêntico e “faz acontecer”.

Ora, isso causa muita inveja nessa turma dos pedidores de “bença”, tantos deles enfiados na boa Bahia, uns rebolando em cima de trios elétricos pagos pela Philips, outros servindo de escribas para a família Marinho.

Ironicamente, o Caetano envelhecido, cruzado da gramática, também levaria puxões de orelha dos Pasquales da vida. Pontua mal, embanana-se em conjugações e, não raro, confunde-se nas regências.

Por fim, talvez “cafona” seja a palavra mais “cafona” da língua. Perceba-se: somente cafonas e afetados a utilizam.

E a que será que se destina, a cajuína?

No caso de Caetano, fazer papel de imbecil ególatra. Esta, pois, virou a sua sina.

Fonte: Viomundo

12 comentários em “A arrogância e o preconceito de um artista decadente

  • 3 de janeiro de 2010 em 00:54
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    QUANDO MINHA FILHA CRESCER QUERIA QUE ELA FOSSE O PRESIDENTE LULA.

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  • 8 de novembro de 2009 em 17:40
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    Caetano é um boquirroto incontrolável e seu cérebro sempre foi um tanto, digamos, confuso. Sei lá, pode ser coisa de artista. Vamos então a uma pequena, mas esclarecedora coletânea de frases do baiano que se encontra na Net:

    “Não sou modesto, sou leonino, mas sempre que pude melhorei.”

    “Sou um subintelectual de miolo mole.”

    “Não sou branco. Nem sou homem.”

    “Eu votaria no Lula, no Ciro, votaria no Serra.”

    “Não acredito em Deus nem em vida após a morte.”

    “Sou muito ignorante em política, mas tinha medo. Eu era igual à Regina Duarte.”

    “Gosto mais de pretos que de mulheres.”

    “Meu negócio agora é sexo e amizade. Acho esse negócio de amor uma coisa muito chata.”

    “Sou modesto no que diz respeito à criação e não o sou pessoalmente. Me acho melhor do que Chico, Milton e Gil juntos.”

    “Nunca entendi desse negócio de dinheiro. Nem sei quanto eu ganho.”

    “O nome da solução do problema Brasil é São Paulo feliz.”

    “Vivemos com medo e isso nos leva a apoiar os líderes mais inaceitáveis.”

    “Eu dizia sobre os arranha-céus de Nova York que, olhando para eles, tinha a impressão de que já haviam sido destruídos há muito tempo.”

    “Osama Bin Laden é um homem bonito e se parece com algumas pessoas da minha família.”

    “Sou contra a reserva de mercado. Tem mais é que abrir as portas para a Madonna abrir as pernas”.

    “Eu sou um preguiçoso que trabalha muito.”

    “Desde pequeno eu achava que seria célebre.”

    PS: E depois vem dizer que o Lula é que é o grosso, cafona e analfabeto. Quem raciocina e abre a boca para proferir estas asneiras deveria ser chamado de que então, hem?

    Tirei as frases daqui: http://cronicasdomotta.blogspot.com/2009/11/palavras-e-mais-palavras.html

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  • 8 de novembro de 2009 em 10:21
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    Mala sem alça esse cabra.Ranzinza, pernóstico e metido a besta.A mais completa tradução dessa direita hidrofóbica.

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  • 7 de novembro de 2009 em 19:37
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    Depois esees tacanhas não entendem porque “o Cara” está com 90 pct de avaliação positiva. Oras, todo mundo sempre se solidariza com o saco de pancada, ainda mais quando vem dessa direita presunçosa. Simples assim.

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  • 7 de novembro de 2009 em 10:02
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    Lula, ontem num congresso em SP: “Nós não temos a sapiência dos sociólogos. Essa semana fui chamado de analfabeto, de ditador, e nessa mesma semana eu ganhei o título de estadista do ano lá na Inglaterra. Eu compreendo o ódio, o intelectual que está assistindo um operário que só tem o quarto ano primário – e não tenho vergonha de dizer – ganhar tudo o que ele imaginava que pudesse ganhar e não ganhou por incompetência é muito difícil. É muito engraçado, tem gente que acha que a inteligência está ligada à quantidade de anos de estudo que você tem, não tem nada mais burro que isso. Tem muita gente que acha que inteligência está ligada à universidade. Isso é burro. A universidade não dá nada disso. A política é uma ciência que exige muito mais inteligência. De qualquer forma, a vida é assim. As pessoas falam o que querem e ouvem o que não querem. A vida é dura”.

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  • 6 de novembro de 2009 em 21:36
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    “É que narciso acha feio o que não é espelho…”

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  • 6 de novembro de 2009 em 20:30
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    Os cães ladram e a caravana passa. A notícia abaixo saiu no Jornal do Brasil:

    PRESIDENTE LULA JÁ É MAIS FAMOSO DO QUE PELÉ

    Pesquisa encomendada pela Embratur ao Instituto Zaytec junto aos turistas estrangeiros em visita ao País revelou que o Presidente Lula é a personalidade que mais simboliza o Brasil. Pelé ficou em segundo lugar. É a primeira vez que o Pelé fica atrás nas pesquisas da Embratur.

    Lula, Pelé e Ronaldo são, nesta ordem, as personalidades mais lembradas nas citações estimuladas dos entrevistados.

    Quando perguntados sobre qual seria o símbolo do País, os estrangeiros surpreenderam: o mais citado foi a bandeira brasileira (24%). Em seguida, estão Cristo Redentor (17%), futebol (7%) e Corcovado/Pão de Açúcar (6%).

    http://jbonline.terra.com.br/pextra/2009/11/06/e061121254.asp

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  • 6 de novembro de 2009 em 18:08
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    Esse maluco se considera o ban-ban-ban mas alguém sibnceramente pesca alguma coisa do que ele escreve? Só dá prá entender mesmo quando ele canta aquelkas coisas bregas do Peninha. Muito ridiculo. Concordo com o professor aí: EGO puro!!!!!

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  • 6 de novembro de 2009 em 16:35
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    Presunçoso e prepotente. No mínimo o que tenho a dizer.

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  • 6 de novembro de 2009 em 14:33
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    como diria romário, o caetano calado é um poeta. dos ruins, por sinal.

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